Em Manacapuru, Wilson Lima anuncia pagamento do Fundeb: ‘Será um dos maiores da história do Amazonas’

A declaração de Wilson Lima ocorreu durante o pagamento de R$ 3,6 milhões referentes à subvenção econômica da juta e da malva (Petrúcio Magalhães/Sepror)

25 de novembro de 2020

12:11

Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium

MANAUS – O governador Wilson Lima (PSC) disse nesta quarta-feira, 25, durante visita ao município de Manacapuru (a 98 quilômetros de Manaus), que o pagamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para os profissionais da educação do Amazonas será o maior da história do Estado.

“No início de dezembro, vou anunciar o pagamento do Fundeb. Vai ser um dos maiores valores da história do Amazonas. Isso significa comprometimento. Eu poderia muito bem, como pregavam alguns, fechar o Estado e fazer o chamado lockdown, cruzar os braços, fechar o comércio e esperar as coisas acontecerem. Mas diferente disso, em conjunto com minha equipe tomei a minha decisão”, disse o governador.

A declaração de Wilson Lima ocorreu durante o pagamento de R$ 3,6 milhões referentes à subvenção econômica da juta e da malva para 758 produtores rurais de 10 municípios do Estado. Durante o evento, o governador anunciou ainda o pagamento da segunda parcela do 13º salário e que vai adiantar o salário de dezembro para os servidores públicos.

“Só neste mês de dezembro, o Estado está repassando para a economia, por meio dos servidores públicos, R$ 1,2 bilhão”, enfatizou.

Juta e Malva

O recurso destinado ao setor da juta e malva corresponde à safra remanescente de 2018/2019 e a de 2019/2020, totalizando mais de 7 mil toneladas de fibras que serão pagas por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS). A cerimônia de pagamento ocorreu na manhã desta quarta no município de Manacapuru.

“Estamos fazendo a diferença na vida dessas pessoas que tanto trabalham, tanto lutam, no setor primário, na questão da juta e da malva”, afirmou o governador Wilson Lima.

Segundo ele, a medida visa a recuperação do setor que é uma alternativa ecológica para a confecção de embalagens, principalmente, na substituição das sacolas plásticas.

“A juta e a malva têm mercado garantido, porque aqui, o que vocês produzem, têm quem compre e essa é uma fibra que substitui sacolas plásticas e é uma atividade sustentável”, avaliou.