01 de junho de 2021

12:06

Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium

MANAUS – Mais de 228 mil alunos da rede pública de ensino do Amazonas, lotados em 150 unidades de ensino de Manaus retornaram às aulas de maneira híbrida, nesta terça-feira, 1º de junho. As atividades presenciais das turmas foram divididas em dois grupos (A e B), que vão frequentar a escola em dias alternados, quando um grupo estiver na unidade, o outro deverá estar em casa, acompanhando as transmissões do “Aula em Casa”.

A iniciativa ocorre após três meses depois do início do ano letivo, com isso, a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (Seduc) autorizou o retorno dos estudantes, entre eles, da Escola Estadual Gabrielle Cogels, no Puraquequara, zona Leste de Manaus. No local, os estudantes chegaram bem cedo. Maria Daniele Freijó, 12 anos, estudante do sétimo ano que conta a preferência em rever os educadores no ambiente escolar. “Eu prefiro aula presencial, o professor explica melhor, pela TV é difícil compreender os conteúdos”, contou Maria.

Alguns pais ainda se sentem inseguros de enviar os filhos para a escola, é o caso da técnica de enfermagem Sanaia Santos, que tem o filho Lucas Ferreira, 12 anos, matriculado na unidade. “Estou insegura, mas acredito que é necessário, por isso trouxe o meu filho para conferir de perto as medidas de segurança contra a Covid-19, não posso negar que estou apreensiva, mas é melhor que a educação melhora para todos”, frisou a mãe.

Retorno Seguro

Quem acompanhou o retorno das atividades presenciais de perto foi o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), que garantiu que as escolas são ambientes seguros. “Esse é o momento de a gente começar a trabalhar para recuperar aquilo que a gente perdeu nos últimos seis meses. Nós estávamos trabalhando com aula virtual, com o ‘Aula Em Casa’, mas temos um ganho com o diferencial da presença do professor aqui na sala de aula para poder tirar as dúvidas, reforçando o acompanhamento do aluno”, disse Wilson Lima.

Vacinação

A presença dos profissionais nas escolas acontece depois que eles foram priorizados no Plano Nacional de Imunização (PNI) e receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, desde o dia 19 de maio. A maior parte dos trabalhadores recebeu a primeira dose da vacina AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com estudos divulgados pela instituição, a primeira dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford já garante eficácia geral de 76%.