Redes varejistas de moda seguem com atividades suspensas; venda online é alternativa

Vitrine de loja varejista de moda - foto: divulgação

29 de abril de 2020

08:04

Carolina Givone – Da Revista Cenarium

MANAUS – O trio do “fast fashion” C&A, Renner e Riachuelo, as três maiores redes do comércio varejista de moda, têm mantido suas vendas pela internet e preservam operações, apesar das determinações de isolamento social, que esvaziaram as ruas.

Desde março, o inicio da pandemia de Covid-19, as empresas suspenderam atividades de fábricas e operam com menos funcionários e horários reduzidos nos centros de distribuição.

Com sites e aplicativos em pleno funcionamento, as empresas oferecem descontos de 50% em algumas peças e frete grátis, como um atrativo para o consumidor.

Luma Diniz estudante de direito, 26, conta que tem monitorado os sites e feito compras sempre que possível. “Alguns preços são iguais da loja física, a vantagem é comprar sem sair de casa. Mas caso alguma peça precise ser trocada, vou ‘ganhar’ um problema”, relatou.

A Aposentada Maria Domingas também aderiu aos pedidos online para comprar confecções. “Minha neta sempre me ajuda nas compras. Como eu faço parte do grupo de risco, não posso sair para comprar uma ‘roupinha’, então faço tudo pelo celular. Ainda me confundo com os tamanhos e penso se as peças vão caber no corpo. mas tudo dá certo, já recebi minha primeira entrega sem problemas”, finalizou.

Em um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o setor da indústria representou 43% de perdas, seguida do comércio com 35%, e serviços com 30,2%. Na projeção da FGV, os feitos negativos ainda devem perdurar pelos próximos meses; aumentando os percentuais em 68,5% da indústria, 59,1% do comércio e 49,7% dos serviços.

Assim como as grandes varejistas, manter a liquidez das finanças e os negócios rodando, são desafios dos empreendedores manauaras em meio à pandemia do novo coronavírus.