‘Viva e Deixe Viver’: associação elabora manual de segurança e saúde para atuação de voluntários em ambiente hospitalar

A associação disponibilizou o documento com o intuito de assegurar e orientar voluntários da associação e também de outras instituições que realizam serviços na área da saúde (Divulgação)

03 de maio de 2022

20:05

Fábio Leite – Da Revista Cenarium

MANAUS – A preocupação com o retorno de voluntários na rotina diária dos hospitais fez com que a Associação Viva e Deixe Viver elaborasse material de segurança e cuidado à saúde, o Manual NR-32V, seguindo as normas com base na NR-32, para a orientação e recomendação da atuação do voluntário em ambiente hospitalar.

Pioneira nesse tipo de ação, a associação disponibilizou o documento com o intuito de assegurar e orientar voluntários da associação e também de outras instituições que realizam serviços na área da saúde. O manual contou com a colaboração do médico infectologista Dr. Francisco Ivanildo Oliveira.

“O Manual NR-32V nasceu da preocupação em ter mais acolhimentos e cuidados com o nosso voluntário. É um exercício de cidadania e nós, de forma pioneira, transformamos e reunimos as orientações mais importantes em um manual que será útil para muitas pessoas em todo o País”, explica o fundador da Viva, Valdir Cimino.

Dedicado aos riscos biológicos, é importante ressaltar a predominância do saber sobre outros riscos existentes, nos locais de atuação, como exposição a produtos químicos e radiações ionizantes, é o que garante o responsável científico do Manual NR-32V, Dr. Francisco Ivanildo Oliveira.

“A gente traz microrganismos nas mãos, nas roupas, então, pode ter contato com diferentes pacientes e acabar funcionando como transmissor de vírus. Por isso, é importante o bom senso e a consciência de que a pandemia não acabou e os voluntários devem seguir com medidas de prevenção já recomendadas e realizadas ao longo das duas últimas décadas de atuação da Viva, bem como o adicional dos cuidados com a transmissão do coronavírus”, enfatiza o médico infectologista.

O manual contou com a colaboração do médico infectologista Dr. Francisco Ivanildo Oliveira (Divulgação)

Dentre os pontos apresentados no Manual, para esse período de retorno após a fase mais grave da Covid-19, uma das medidas mais importantes é a higienização das mãos; a higiene adequada reduz o risco de aquisição de doenças em ambiente hospitalar. Outra recomendação aos voluntários contadores de histórias é sempre portar o certificado de vacinação, bem como o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), sendo o uso da máscara obrigatório, independente de decreto governamental liberando.

Sobre a Associação

Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado.

A associação conta, ainda, com o canal Viva Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 1.357 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 85 hospitais, em todo o Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Safran, UOL, Banco Daycoval, Expressa Medicamentos, Flexicotton, Daviso, Montana, CCS e Pfizer.