Conselheiro do TCE-AM diz estar ‘surpreso e indignado’ com acusações de colega

Ari Moutinho e Yara Lins são conselheiros do TCE-AM (Mateus Moura/Revista Cenarium Amazônia)

07 de outubro de 2023

00:10

Yana Lima – Da Agência Cenarium Amazônia

MANAUS (AM) – O conselheiro Ari Moutinho, do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), disse estar “surpreso” e “indignado” diante da acusação de injúria e assédio feita pela também conselheira Yara Lins, eleita presidente da Corte.

Ela registrou boletim de ocorrência nesta sexta-feira, 6, contra o colega de Tribunal, por ameaça e injúria. Yara afirma que foi xingada de “safada”, “puta” e “vadia”minutos antes da eleição da mesa diretora do Tribunal para o biênio 2024-2025. Além da notícia-crime na polícia, a conselheira também acionou a Assembleia Legislativa (Aleam) e Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam).

Em comunicado à imprensa, Moutinho levantou a possibilidade de que as acusações feitas por Yara Lins estejam relacionadas ao fato de ele ter anulado seu voto durante as eleições para a direção do TCE. Ele argumentou que essa é uma prerrogativa de todos os conselheiros e que exercê-la não deve ser motivo para perseguições ou acusações infundadas.

O conselheiro concluiu sua declaração afirmando que não comentará mais as acusações, e que tomará as medidas judiciais cabíveis para se defender. Ele enfatizou sua confiança de que a verdade prevalecerá ao longo do processo.

O conselheiro do TCE-AM, Ari Moutinho (Reprodução/Internet)
Veja o comunicado na íntegra:
Tomei conhecimento estupefato das declarações da conselheira Yara Lins sobre suposta conduta minha no Plenário do TCE/AM. Estou surpreso e indignado, posto que os fatos não se deram da forma narrada, refutando-os veementemente.

Fui criado em um ambiente de respeito e sempre estendi esse comportamento para minha vida pública.
Só posso atribuir tudo isso a uma tentativa de me punir injustamente pelo simples fato de ter me utilizado de meu direito de anular meu voto durante as eleições para a direção do TCE.

O TCE sempre foi uma Corte harmônica e sempre vou estar lá para cumprir o papel de fiscalizador dos recursos públicos.

Não comento mais essas falsas acusações e vou tomar as medidas judiciais cabíveis para me defender.
A verdade sempre prevalece.

A verdade sempre prevalece.

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Editado por Jefferson Ramos
Revisado por Adriana Gonzaga