08 de abril de 2024

19:04

Davi Vittorazzi — Da Revista Cenarium

CUIABÁ (MT) — Capital de Mato Grosso, Cuiabá completa 305 de fundação nesta segunda-feira, 8. Conhecida por ser quente e receptiva, a cidade apresenta diversas opções de visitas gratuitas para conhecer a capital mato-grossense.

A cidade nasceu a partir da visita dos primeiros Bandeirantes paulistas, que vieram para a região por volta de 1673 e 1682. Quem fundou o primeiro povoado na localidade foi bandeirante Manoel de Campos Bicudo, onde o rio Coxipó deságua no rio Cuiabá, batizado de São Gonçalo.

Mas foi Pascoal Moreira Cabral quem assinou a ata da fundação de Cuiabá, no local conhecido como Forquilha, às margens do rio Coxipó, em 8 de abril de 1719. A medida foi tomada para garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo, à época.

Segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Cuiabá é de 650 912 habitantes. Para você saber mais sobre a cidade, a reportagem separou 4 pontos turísticos para conhecer a capital mais calorosa do país.

Parque Mãe Bonifácia

Ideal para quem gosta de caminhar em meio à natureza, o Parque Mãe Bonifácia local foi inaugurado em dezembro de 2000 e fica bem no meio da cidade, na Avenida Miguel Sutil. O parque tem uma área de 77 hectares, com vegetação do cerrado.

A origem do nome do parque é uma homenagem a uma curandeira, escrava refugiada, conhecida por Mãe Bonifácia. Além do curandeirismo, Mãe Bonifácia controlava o acesso ao quilombo, onde viviam quilombolas.

O parque possui cinco trilhas para caminhadas e áreas recreativas e de esportes. Anteriormente, era uma sede de treinamento do exército. O local também possui cinco postos com equipamentos de ginástica, mirante, centro de educação ambiental e praça cívica.

Parque das Águas

Opções de parque não faltam na cidade. No entanto, cada um apresenta suas peculiaridades. No Parque das Águas, localizado no Bairro Paiaguás, está perto das sedes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado.

No centro do parque fica a Lagoa Paiaguás. Ao todo, são um total de 270 mil m² de extensão, sendo 1.500 metros destinados para pista de caminhada e outros 1.600 metros de ciclovia no parque. Além disso, no local há opções de bares e restaurantes para quem quer apenas comer e beber apreciando uma bela vista.

Há ainda no local apresentação do Show das Águas, com quase 400 fontes. As fontes possuem 70 metros de extensão e está instalada no centro da Lagoa Paiaguás.

Centro Geodésico da América do Sul

Cuiabá está no coração da América do Sul. Por isso, um símbolo foi colocado no exato ponto das coordenadas geográficas que aponta para o centro do continente. O monumento está localizado na praça da Câmara dos Vereadores de Cuiabá.

A determinação geográfica do local onde se situa o centro geodésico do oficial do Exército Brasileiro, Cândido Mariano Rondon, o marechal Rondon, que em 1909 juntamente com seu ajudante, o tenente Renato Barboza Rodrigues.

As medidas foram marcadas por meio de cálculos matemáticos, geográficos e astronômicos. O local conhecido como Campo d’Ourique, situado a 15º35’56” de latitude sul e a 56º06’55” de longitude Oeste, tendo sido a localização geográfica reconhecida e confirmada oficialmente pelo Serviço Geográfico do Exército Brasileiro em 1975.

Catedral Metropolitana

Localizada no Centro Histórico de Cuiabá, a Catedral Metropolitana Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi elevada à Arquidiocese em 1910.

A igreja foi construída de pau-a-pique em 1722 e passou por diversas reformas com alterações na fachada até chegar ao estado atual, com duas torres. No coração da cidade, a igreja também guarda histórias curiosas, como uma cripta com restos mortais de personalidades históricas, além de relatos sobre o desenvolvimento econômico-social de Cuiabá.

Quem puder visitar o local também poderá conhecer outros prédios históricos famosos do capital mato-grossense, como o Palácio da Instrução e o Museu Residência dos Governadores. A Catedral também fica na frente da Praça da República e ao lado da Praça Alencastro.

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Edição: Hector Muniz