02 de outubro de 2022

13:10

Bruno Pacheco – Da Agência Amazônia

MANAUS – O ex-prefeito de Manaus e candidato ao Senado Federal, Arthur Virgílio Neto (PSDB) votou no Colégio Amazonense Dom Pedro II, no Centro de Manaus. Acompanhado de sua esposa e presidente do PSDB-Mulher-AM, Elisabeth Ribeiro, que também vota no mesmo local, o postulante afirmou estar confiante na vitória.

“Meu sentimento é claramente de vitória. Eu tive só 26 segundos de televisão e tive, contra mim, três máquinas, mas eu estaria muito sozinho se não estivesse cercado do povo, como nenhum outro ficou. Ontem, eu fiz oito horas de carreata e deu para sentir um sentimento de muda Manaus e ver um povo com vontade de votar”, destacou.

“Sou um candidato que, verdadeiramente, ama o Amazonas. Um diplomata que virou as costas para o exterior e que há 45 anos trabalha nos principais cargos públicos do país em favor dessa família de quatro milhões de amazonenses. Sinto-me pronto para entregar nada menos que aquilo que já fiz como senador”, concluiu Virgílio, ao relembrar sua marcante passagem pelo Senado, reconhecido mais de uma vez como um dos parlamentares mais atuantes da Casa.

Arthur Virgílio comparou ainda a atual bancada amazonense no Senado com as divisões do futebol brasileiro. “A minha era a primeira série do Brasileirão, querendo a Libertadores e querendo o mundial. Agora estamos numa série D, que não resolve os problemas. Nós temos que ter pulso, respeito, temos que fazer alianças importantes”.

O candidato também pontuou as primeiras ações no Senado, caso seja eleito. “A primeira é declarar que a Zona Franca é intocável. Eu vou cobrar todo o atrasado que já foi exbulhado da Zona Franca. A segunda é declarar que acabou esse negócio de emenda secreta que corrompe certos parlamentares e governantes. Eu não aceito emenda secreta para mim e não vou permitir que nenhum senador ou senadora aceite para ela ou para ele. Essa farra acaba. Como é que numa democracia, você tem alguma coisa secreta”, exclamou.

O ex-prefeito de Manaus concluiu afirmando que é um democrata e que vai aceitar a decisão dos eleitores, mas alerta sobre as consequências de más decisões. “O que acontecer, aconteceu. É um estágio do nosso desenvolvimento. Se escolherem bem, beleza. Se escolherem mal, arquem com as consequências. O voto não é só um ato de digitar, mas ele tem consequências”, concluiu.