‘Conduta ilibada’, diz defesa de ex-secretário alvo de operação da PF

O general Carlos Alberto Mansur (Antonio Lima/Secom)

01 de setembro de 2023

00:09

Jefferson Ramos – Da Agência Amazônia

MANAUS (AM) – A defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), general Carlos Alberto Mansur, reforçou a inocência do cliente, alvo da “Operação Comboio” deflagrada na terça-feira, 29, pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), que investiga suposta organização criminosa que atua dentro da secretaria.

“O general Carlos Alberto Mansur é conhecido por sua liderança firme e competente, sempre pautada pela transparência e pelo respeito às leis e normas vigentes. Sua carreira e conduta são exemplos de dedicação e profissionalismo, sendo um orgulho para o povo brasileiro”, disse a defesa do mesmo nesta quinta-feira, 31, por meio de nota.

Trecho da defesa do general Carlos Alberto Mansur (Reprodução)

Mansur foi exonerado da SSP-AM pelo governador Wilson Lima (UB) na noite de terça-feira. No lugar dele assumiu o comandante da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), coronel Marcus Vinicius.

Em outro trecho da nota, o escritório de advocacia enfatiza a trajetória militar do general no Exército Brasileiro. A defesa insiste que a apuração tem sigilo de justiça imposto pelo desembargador Elsi Simões, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

“A defesa segue firme na crença da inocência de seu cliente, notadamente diante do cenário probatório contido na investigação, de que logo o fato será esclarecido pelas autoridades encarregadas pela apuração, e que, principalmente, o nome do general tornará a ser destacado apenas por sua honra e integridade”, informou.

Trecho da defesa do general Mansur (Reprodução)

Um dos mandatos de busca e apreensão foi cumprido na casa de Mansur. Houve cumprimento de mandatos no Amazonas e São Paulo.

De acordo com o promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Igor Sterling, os investigados utilizavam comboios para cometerem extorsões. Há o envolvimento de policiais civis e militares que compõem a alta cúpula da secretaria.

Veja a nota na íntegra:
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Editado por Jefferson Ramos
Revisado por Adriana Gonzaga