Eleições 2022: Veja quem são os candidatos ao Governo de Rondônia

Rondônia tem ao menos seis candidatos ao governo, até o momento (Thiago Alencar/CENARIUM)

26 de julho de 2022

21:07

Iury Lima – Da Agência Amazônia

VILHENA (RO) – Ao menos seis candidatos devem disputar a cadeira de governador do Estado de Rondônia na corrida eleitoral deste ano. Coronel Marcos Rocha, o atual mandatário do Executivo foi o primeiro a ter o nome confirmado, sendo lançado candidato à reeleição, pelo partido União Brasil, nesta semana. 

Além de Rocha, já oficializado, outros cinco nomes aparecem como pré-candidatos, como o do senador Marcos Rogério (PL) e do ex-governador de Rondônia, Daniel Pereira.

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Pelo menos seis candidatos devem disputar o Governo de Rondônia em 2022 (Daiane Mendonça/Governo de Rondônia/Reprodução)

Marcos Rocha (União Brasil)

A candidatura do Coronel Marcos Rocha (União Brasil) foi confirmada em convenção partidária realizada no último domingo, 24, na capital Porto Velho. Ele é o atual governador do Estado, eleito em 2018 com 66,34% dos votos, ou seja, com a confiança de 530.188 eleitores.

Rocha busca, agora, mais quatro anos no cargo. Antes do primeiro mandato, foi secretário de Justiça de Rondônia, entre os anos de 2014 e 2017.

Marcos Rocha vai concorrer à reeleição, em Rondônia, pelo União Brasil (Reprodução/PR)

Natural do Rio de Janeiro (RJ), é formado em Análise de Sistemas de Dados, Administração de Negócios e tem pós-graduação em Educação e Técnicas de Ensino. Tem 53 anos e é casado com a secretária de Estado de Assistência Social, Luana Oliveira Santos (a quem deu o cargo), com quem tem dois filhos.

Daniel Pereira (Solidariedade)

O antecessor de Marcos Rocha como chefe maior do Estado, o ex-governador Daniel Pereira anunciou, em 1° de abril, a intenção de concorrer novamente ao poder. A confirmação veio na última sexta-feira, 22, por meio das redes sociais dele: Daniel será lançado pelo partido Solidariedade.

O ex-governador Daniel Pereira pretende voltar ao posto em 2023 (Acervo Pessoal/Reprodução)

Pereira tem 57 anos e é natural do Estado do Paraná. Ele mora em Rondônia desde 1977 e foi vice-governador entre os anos 2014 e 2018. Naquele mesmo ano, tornou-se o titular do Executivo estadual. 

Marcos Rogério (PL)

Para entrar na disputa, o senador de Rondônia Marcos Rogério saiu do DEM e filiou-se ao PL, mesmo partido do Presidente da República Jair Bolsonaro, e encontra-se como pré-candidato desde maio.

Natural de Ji-Paraná (RO), a 372 quilômetros de Porto Velho, tem 44 anos e é formado em Direito e Jornalismo. O pré-candidato ao governo também tem mestrado em Administração Pública.

Marcos Rogério é senador pelo Estado de Rondônia e se desvinculou do DEM para disputar o cargo de governador por outro partido, em 2022 (Reprodução)

Léo Moraes (Podemos)

Natural de Foz do Iguaçu (PR), outro conhecido político representante de Rondônia a se lançar ao Governo do Estado é o deputado federal Léo Moraes. Ele teve a pré-candidatura anunciada pelo Podemos, em abril.  Moraes tem 38 anos e, além de político, é bacharel em Direito.

O deputado federal de Rondônia, Léo Moraes, concorre ao governo pelo Podemos (Podemos/Reprodução)

“Pimenta de Rondônia” (PSOL)

Mais conhecido como “Pimenta de Rondônia”, Nascimento Antônio da Silva é o candidato que mais representa a faixa considerada “popular” dos eleitores. Apesar de ser natural do interior do Paraná, ele trabalha como comerciante, há quase 30 anos, em Porto Velho.

Essa será a segunda tentativa de “Pimenta de Rondônia” ao cargo de governador, que já disputou as eleições de 2018. Agora, aos 57 anos, concorre pelo PSOL, partido que o lançou pré-candidato em junho.

“Pimenta de Rondônia” é comerciante em Porto Velho há quase 30 anos (Rede Amazônia/Reprodução)

Didas Cordeiro (PSTU)

Também ligado a um partido mais votado à esquerda, o radialista Edvaldo Cordeiro da Silva, conhecido como “Didas Cordeiro”, integra a disputa eleitoral deste ano. 

Lançado pelo Partido Socialista dos Trabalhadores (PSTU), neste mês, Didas tem 55 anos e é natural da capital de Rondônia.

O radialista “Didas Cordeiro” é um dos poucos representantes da esquerda (Acervo Pessoal/Reprodução)

Definições vão até agosto

Conforme a Justiça Eleitoral, os partidos têm até 15 de agosto para registrarem os pedidos de candidatura; prazo que começou a correr em 20 de julho.