Liberação de mãe que matou filha no AM gera revolta na internet

Claudiana Freitas, de 23 anos, e Isabelly Eloize Soares Freitas, 6 anos (Reprodução/Internet)

05 de janeiro de 2023

20:01

Marcela Leiros – Da Agência Amazônia

MANAUS – Internautas ficaram revoltados com a liberação, pela Justiça, de Claudiana Freitas, 23 anos, suspeita de matar asfixiada a filha, Isabelly Eloize Soares Freitas, 6 anos. A mãe passou por audiência de custódia nessa quarta-feira, 4, e responderá ao processo em liberdade provisória.

A mulher foi presa em flagrante na terça-feira, 3, por policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), onde confessou o crime. Nas redes, a notícia da liberação repercutiu e pessoas pediram Justiça pela vítima.

Leia também: Em Manaus, cantor amazonense é morto a tiros na frente da família

“Ela pode ter sido solta pela Justiça, mas aquela justiça lá de cima tarda, mas não falha. A lei do retorno. Tudo que se faz aqui de ruim, vem em dobro”, comentou uma pessoa no Instagram.

Na mesma rede social, outra pessoa comentou que a impunidade já está virando rotina. “Um absurdo isso. As pessoas estão cometendo crimes e ficando por isso mesmo”, disse.

Uma terceira pessoa também chamou de “revoltante” e disse que “da Justiça de Deus não escapa”, se referindo à mãe da criança.

No Instagram, internautas ficaram revoltados com a liberação (Reprodução/Instagram)

Entenda o caso

O crime ocorreu na segunda-feira, 2, na casa onde as duas moravam, no Conjunto Parque Eduardo Braga, Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. A mulher foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado.

Na terça-feira, Claudiana levou a filha ao SPA do Galileia, onde a criança deu entrada já desacordada. A mãe informou aos médicos que a menina tinha passado mal enquanto comia, mas exames feitos no local descartaram essa possibilidade e indicaram que a vítima tinha sido asfixiada.

Leia também: Quatro crianças indígenas morrem em Roraima por falta de resgate aéreo, diz associação Yanomami

Isabelly foi transferida ao Hospital e Pronto-Socorro Joãozinho, no mesmo dia, onde morreu. A mãe foi presa em flagrante após o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontar que a menina foi morta por asfixia. À polícia, ela alegou sofrer de depressão e já ter pensado em tirar a própria vida.