Novas pesquisas indicam queda na aprovação do Governo Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

20 de dezembro de 2023

15:12

Yana Lima – Da Agência Amazônia

MANAUS (AM) – Pesquisas realizadas pelos institutos Genial/Quaest e PoderData revelam queda na aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os levantamentos, divulgados nesta quarta-feira, 20, foram realizados em dezembro, mês que marca o fim do primeiro ano do mandato de Lula.

Pela pesquisa Genial/Quaest, 54% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente, enquanto 43% desaprovam. A nota média atribuída ao governo pelos brasileiros é de 5,7, com melhores avaliações no Nordeste (6,9), entre os idosos (6,6) e os mais pobres (6,5).

Segundo o levantamento, em outubro, 38% dos entrevistados aprovavam a administração do presidente. Esse percentual caiu para 36% na última rodada. A desaprovação permaneceu em 29%, enquanto 32% classificaram o trabalho do governo como regular.

A pesquisa mostra que as avaliações positivas se mantiveram estáveis no Norte e Centro-Oeste (33%). A maior queda ocorreu no Sudeste (de 34% para 30%) e no Sul (de 35% para 30%). No Nordeste, a popularidade de Lula aumentou ligeiramente (de 48% para 50%).

PoderData

A pesquisa PoderData reforça a tendência de queda na aprovação do governo Lula. A aprovação que era de 52% em janeiro atingiu seu nível mais baixo, 46%. A desaprovação subiu de 39% para 44%.

Ao analisar a curva de aprovação e desaprovação nos últimos 12 meses, a pesquisa aponta uma trajetória desfavorável ao governo, indicando uma queda gradual no gosto popular pela administração petista.

Perspectivas

Ambas as pesquisas indicam que a divisão no país se acirrou. Na Genial/Quaest, 58% avaliam que o governo de Lula contribuiu para a divisão, enquanto 35% acreditam que ele atua pela união dos brasileiros. A PoderData aponta que a aprovação do governo de Lula entre católicos caiu de 62% para 56%, indicando uma mudança de percepção em diferentes segmentos da sociedade.

Quanto às expectativas econômicas, os brasileiros mostram otimismo em relação aos próximos 12 meses, com 55% esperando melhora, em comparação com 25% que preveem piora. Essa perspectiva positiva aumentou em relação ao levantamento anterior.