13 de maio de 2023

14:05

Michel Jorge – Da Revista Cenarium

BELÉM (PA) – O “Ver-A-Tech”, programa de tecnologia promovido pela Prefeitura de Belém e inaugurado nesta semana, pretende inserir cerca de seis mil alunos da rede de ensino municipal à inclusão tecnológica aplicada no ambiente da educação. Crianças e adolescentes do 5° ao 9° ano, e também aos alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai) serão beneficiados pela medida.

O “Ver-A-Tech” é coordenado pelo Núcleo de Informática Educativa (Nied), com o apoio da empresa Inteceleri. Uma das metodologias será o Matematicando, utilizada no livro “A Nova Tabuada Matematicando” e também de um aplicativo.

A metodologia segue as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Básica. Os alunos ainda podem contar com os Óculos MiritiBoard VR, feitos da fibra do fruto amazônico Miriti/Buriti, juntamente com o aplicativo Aluno VR, que serão usados para celular.

Futuro

De acordo com o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, todo o formato e método do programa foi desenvolvido para ser um aliado do aprendizado dos estudantes. “Com o que nós temos já é possível fazer uma revolução importante na educação. A tecnologia será a nossa aliada nesse aprendizado para ultrapassarmos esse tempo perdido pela pandemia no ensino. Vamos olhar para o futuro”, declarou.

Para Araceli Lemos, atual secretária municipal de Educação, o programa será um reforço no aprendizado dos estudantes de Belém. “O ‘Ver-A Tech’ vem trazer um reforço muito grande para a nossa rede municipal de educação. É o uso da tecnologia para o bem, para o aprendizado. Vamos fortalecer as matérias de matemática e português, principalmente”, definiu.

Renovação

Para a Neuropsicopedagoga Michelle Andrade, a tecnologia na educação surge para renovar métodos de ensino tradicionais e, às vezes, ultrapassados, além de tornar o ambiente escolar um espaço atrativo para o aluno contemporâneo. “Quando a educação se mantém contextualizada com o cotidiano dos alunos, a tendência é ter resultados cada vez melhores”, disse.

A especialista ressaltou que o programa vai possibilitar a amplitude dos alunos de entender os processos mais dinâmicos, porque favorece um leque de ferramentas virtuais, incluindo os que necessitam de uma demanda diferenciada. “Isso favorece oportunidades igualitárias para transformar alunos em profissionais qualificados, ampliando seus questionamentos, criticidade e papel informador”, finalizou.