05 de outubro de 2023

17:10

Yana Lima – Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – O incêndio que atingiu uma área de vegetação em Iranduba (a 38 quilômetros de Manaus) por cerca de um mês está sob controle, de acordo com o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Joel Araújo. Ele informou à AGÊNCIA AMAZÔNIA que a equipe conseguiu controlar o fogo em dois dias.

O incêndio foi priorizado pelas suas proporções e riscos que representava para as comunidades locais. No entanto, o superintendente alerta que ainda podem ocorrer outros focos de menores portes na região. “Atacamos o maior incêndio de Iranduba, mas podem haver outros incêndios menores”, destaca.

O Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo) conduz a operação. A fumaça proveniente destas queimadas afetam outros municípios vizinhos, inclusive a capital, Manaus. “Os coordenadores da operação avaliaram como bem sucedido o primeiro dia de combate, especialmente na eliminação da ‘cabeça’ do incêndio, que era responsável pela emissão de grandes colunas de fumaça que afetaram a cidade de Manaus nos últimos dias”, detalha Araújo.

As equipes trabalham no local utilizando “sopradores”, para eliminar folhas que serviriam de combustível para o incêndio. A operação agora se concentra no restante da linha de fogo, que apresenta menos intensidade.

A equipe do Ibama está instalada na Vila de Janauari, para ficar mais próxima do local do incêndio, até que a ilha de fogo seja extinta.

Brigadas

Atualmente, o instituto opera com três brigadas de incêndio florestal em Apuí, Humaitá e no Território Indígena Tenharim Marmelos. Ao todo, 83 brigadistas, o que representa um aumento de 26% em relação ao contingente de 2022.

Brigadistas e especialistas em incêndios florestais foram direcionados para a região de Manaus. Mais 28 brigadistas estão atuando na Terra Indígena Andirá Marau, na divisa com o Pará. Com isso, o Ibama conta com 134 brigadistas envolvidos na operação.

Adicionalmente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio

Editado por Eduardo Figueiredo