18 de fevereiro de 2023
13:02
Priscilla Peixoto e Gabriel Abreu – Da Agência Amazônia
MANAUS – “Ele foi fundamental para nossa política, não tenho palavras para resumir, exatamente, o que ele foi“. A frase é dona de casa Kelian Pontes, 40. Vestida de “abelinha” e com uma bandeira na mão que, por muitos anos, foi o símbolo do governo de Amazonino Mendes, a admiradora foi ao Teatro Amazonas, Centro de Manaus, na manhã deste sábado, 18, para prestar as últimas homenagens ao ex-governador do Estado, que passará por locais simbólicos, em cortejo, nesta manha, pelas ruas da capital.
“Eu não tenho palavras para dizer o que ele foi. Espero que ele, realmente, fique de exemplo paras esses políticos que ficam. Ele deixa sinceridade, caráter, honestidade e todas as construções necessárias para nosso povo. Hoje, vim aqui para acompanhar o cortejo e dar meu adeus. Ele significou muita coisa para mim, trabalhei com ele e vi como era o Amazonino”.
O corpo de Amazonino será cremado no Tarumã, mas antes será levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros, em cortejo, pela cidade. Entre as ruas previstas para passar o cortejo do ex-governador, estão:
Avenida 10 de julho; Avenida Getúlio Vargas; Avenida 7 de Setembro (Palácio Rio Negro); Avenida Castelo Branco; Avenida Codajás (UEA – SAÚDE); Avenida Carvalho Leal; Avenida Marciano Armond; Avenida Maceió; Avenida Mário Ypiranga (Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto); Avenida Álvaro Maia; Avenida Brasil (Palácio do Governo); Avenida Coronel Teixeira e Avenida do Turismo.
Até as 20h dessa sexta-feira, 17, uma média de 6 mil pessoas estiveram no local para se despedir do líder político. Autoridades como o governador do Amazonas, Wilson Lima, o senador Omar Aziz e os deputados federais Amom Mandel e Sidney Leite compareceram ao velório para homenagear o ex-chefe de Estado, que recebeu também honras militares.
O corpo de Amazonino chegou ao Teatro Amazonas por volta das 13h de quinta-feira, 16. Na chegada ao teatro, o corpo foi recebido pela sobrinha de Amazonino Mendes, Mônica Mendes. As primeiras homenagens, no local, tiveram início às 14h e foram reservadas para familiares e autoridades.
Amazonino Mendes era natural de Eirunepé, interior do Amazonas, tinha 83 anos e morreu no último domingo, 12, após ficar pouco mais de um mês internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O político combatia um quadro de pneumonia. Mendes foi um notório e influente político do Estado, onde cumpriu quatro mandatos como chefe do Executivo estadual, três vezes prefeito de Manaus e eleito senador uma vez. Amazonino deixa um legado histórico na política amazonense.