28 de fevereiro de 2024
13:02
Jefferson Ramos – Da Agência Cenarium
MANAUS (AM) – A Zona Franca de Manaus (ZFM), principal motor econômico e de arrecadação do Amazonas, completa 57 anos nesta quarta-feira, 28, em meio ao projeto do Governo Lula (PT) de reindustrialização do parque industrial do País.
No dia 7 de fevereiro, ao detalhar a nova política industrial, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), garantiu que os recursos de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) também serão voltados para pequenas empresas e startups, além das multinacionais já instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Alckmin também destacou a importância do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) nesta nova fase industrial do Brasil, que ganhou personalidade jurídica no ano passado após mais de 20 anos sem poder captar recursos para desenvolver projetos.
“[Foi] exatamente para poder agregar mais valor, industrializar mais e ter melhor renda que o CBA teve seu primeiro contrato de gestão. O CBA é do tempo do Fernando Henrique, é antigo. Mas nós fizemos o primeiro contrato de gestão”, disse o vice-presidente ao responder pergunta feita pelo RealTime1.
Na semana passada, o governo federal lançou a nova política industrial prevista para ser implementada até 2023. O objetivo da chamada ‘Nova Indústria Brasil’ é fortalecer a indústria nacional para impulsionar o crescimento econômico.
O governo planeja incentivar a industrialização por meio de instrumentos financeiros e de financiamento que já são oferecidos por instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Outro eixo da iniciativa envolve a abertura de novos mercados para os produtos e serviços brasileiros no exterior, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Conforme o Valor Econômico, também prevê a utilização do poder de compra do Estado para contratações públicas. O governo diz que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Sistema Único de Saúde (SUS) e as Forças Armadas serão fundamentais para atingir esse objetivo.