‘A universidade deve ser protagonista de melhorias às comunidades do interior’, diz Waichman, candidata à reitoria da Ufam

Um dos projetos da candidata é montar um gabinete itinerante da vice-reitoria em Itacoatiara (AM)

04 de março de 2021

14:03

Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium

MANAUSNa Sabatina Técnica da Revista Cenarium, dessa quarta-feira, 3, a candidata à reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Andrea Waichman, defendeu que a instituição deve superar os entraves geográficos e a instabilidade de conexão com a Internet a partir de iniciativas inovadoras para atender às demandas da população do interior do Amazonas.

Um dos projetos propostos pela chapa 55, liderada por Andrea, é montar um gabinete itinerante da vice-reitoria na cidade de Itacoatiara. Segundo Waichman, a Ufam tem o dever de chegar de forma muito mais abrangente para toda população do Estado.

“ É um importante elemento de integração. Além disso, precisamos resolver esse gargalo da Internet. Não adianta a universidade ter boa Internet no campus e o aluno não ter como acessar os materiais fora dela. Por isso, a Ufam deve ser protagonista de melhorias às comunidades no interior”, reforçou Waichman.

Uso de recursos

A candidata também defendeu uma articulação dos órgãos nacionais para melhorar a conectividade, não somente com a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), mas utilizando recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

O Fust sofreu uma modificação pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e agora permite que as políticas governamentais de telecomunicações possam ser financiadas com esses recursos.

“Precisamos ser ágeis e diligentes para fazer propostas bem elaboradas, que nos permitam usar os recursos do fundo, disponível para melhoria dos serviços de Internet. Tanto para a sociedade amazonense quanto para universidade. Assim, a partir da instituição, poderemos efetivar melhorias no interior e levar alternativas, inclusive de inovação”, explicou.

Sistema Marketplace

Waichman sustentou a criação de uma plataforma para que sejam comercializados os produtos amazônicos por meio do sistema Marketplace – um modelo de negócio que surgiu no Brasil em 2012, que também é conhecido como uma espécie de shopping center virtual.

Considerado por especialistas um mecanismo vantajoso para o consumidor – visto que reúne diversas marcas e lojas em um só lugar- o sistema facilita a procura pelo melhor produto e melhor preço na plataforma.

“Queremos comercializar produtos amazônicos e montar um Marketplace no interior como alternativa de desenvolvimento e renda. Se você não tem conexão com a Internet, não consegue acessar a plataforma. Por isso, queremos desenvolver a iniciativa, que vai beneficiar até mesmo o turismo sustentável”, finalizou a candidata.

Veja na íntegra a entrevista: