Em meio à campanha eleitoral, Governo de RR fecha contrato de R$ 2 milhões para digitalização de documentos

Sede do governo de Roraima (Reprodução/Secom)

23 de agosto de 2022

21:08

Gabriel Abreu – Da Agência Amazônia

BOA VISTA – Em meio à campanha eleitoral, o governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), vai contratar uma empresa por mais de R$ 2 milhões para a prestação de serviço de digitalização de documentos. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira, 19. O prazo de vigência do contrato será de 12 meses e foi assinado com a empresa Horizon Gestão Empresarial e Soluções Tecnológicas Ltda.

A empresa contratada será responsável pela prestação de serviços de digitalização de documentos, contemplando preparação, organização, traslado e guarda de documentos digitais com disponibilidade de infraestrutura de hardware, softwares e realização de gestão, certificação digital, controle de acervo, emissão de etiquetas, gerenciamento documental, gerenciamento e recuperação dos documentos digitalizados, de acordo com os quantitativos e as especificações técnicas, conforme especificações e quantitativos estabelecidos no termo de referência.

O prazo de vigência do contrato será de 12 meses, a contar da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado em conformidade com o disposto no artigo 57, II, da Lei Federal N° 8.666/93 e suas alterações posteriores. O contrato foi assinado no dia 9 de agosto.

Trecho retirado do Diário Oficial (Reprodução)

Outros contratos

Esse não é o primeiro contrato milionário fechado pela atual gestão comandada pelo governador Antonio Denarium. Empresário do agronegócio, Denarium abriu licitação para a compra de dez Casas de Farinha Móvel. Serão gastos quase R$ 2 milhões na compra desses materiais. A licitação foi aberta em junho e consta no Portal da Transparência.

Segundo o governo, as dez Casas de Farinha Móvel irão atender as necessidades das políticas de apoio a atividades agrícolas do Estado, com a promoção da produção de alimentos, bem como apoiar a comercialização, considerando que a “mandiocultura” é uma das principais atividades presentes na pauta de produção de agricultura familiar, principalmente, das comunidades indígenas, pois exerce um papel fundamental na soberania alimentar e econômica de seus povos.

As casas de farinha serão administradas pelas 30 Casas de Produtores Rurais (CPR) da Secretaria de Estado de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação (Seadi) e funcionarão por meio de rodízio nos 15 municípios do Estado.

Além da compra de equipamentos para área do campo, outra licitação foi para a compra de instrumentos agrícolas, implementos e veículos de carga. Com esses materiais, o Estado pretende gastar mais de R$ 20 milhões com a aquisição. O pregão eletrônico 018/2022 foi aberto e publicado no dia 8 de junho no Diário Oficial do Estado.