26 de janeiro de 2023
11:01
Daniel Amorim – Da Agência Amazônia
MANAUS – O prefeito de Vilhena (a 400 quilômetros de Rondônia), delegado Flori Cordeiro, decretou estado de emergência na saúde no município. O número elevado de pacientes que aguardam atendimento para exames e cirurgias, surto de dengue, desvio de função de profissionais na área e as condições dos equipamentos médicos são os principais problemas enfrentados pelo poder público.
Para resolver a situação, a Prefeitura de Vilhena criou um Comitê de Reestruturação e Monitoramento, integrado pelo prefeito e representantes da procuradoria-geral, secretarias de saúde e assistência social e do Conselho Municipal de Saúde. No documento que oficializa a criação do Comitê, consta um relatório que aponta falhas da gestão municipal anterior que resultaram na atual situação.
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Ponto crítico
Cordeiro informou que uma instituição filantrópica, a Santa Casa de Chavantes, ficou encarregada de cuidar da gestão da saúde no município em convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). A fila de espera para procedimentos especializados, como cirurgias de catarata, ginecológicas, neurológicas e exames, é o ponto mais crítico.
A entidade, segundo o prefeito, vai atuar na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), nas Unidades Básicas e no Hospital Regional de Vilhena. Segundo o decreto, o estado de emergência continuará em vigor enquanto “as evidências técnicas da saúde” não forem melhoradas.