05 de janeiro de 2023

20:01

Gabriel Abreu – Da Agência Amazônia

MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), divulgou em publicação nas redes sociais na noite desta quarta-feira, 4, que o Estado zerou a fila de espera para tomografias sem contraste e sem sedação. A ação faz parte do programa “Saúde Amazonas”, que tem investimento inicial na ordem de R$ 1,4 bilhão até 2022. Uma das prioridades é a redução da fila de espera por exames e consultas na rede estadual, com a ampliação de 65% da oferta de procedimentos nos próximos seis meses.

No Twitter, o governador reeleito e recém-empossado para cumprir o segundo mandato comemorou o feito. “Estamos trabalhando para oferecer uma assistência em saúde cada vez melhor para quem precisa da rede pública estadual”, publicou Wilson Lima.

As tomografias sem contraste oferecem registros nítidos dos ossos e outros tecidos duros. Em contrapartida, os órgãos, cartilagens, vasos sanguíneos e outras partes moles aparecem escuros.

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Ampliação de UTIs

Outra medida adotada pela gestão do governador Wilson Lima foi a ampliação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), de 31 leitos, em três importantes municípios. Projeto da atual gestão do Governo do Estado, as primeiras UTIs foram instaladas em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), em outubro de 2021. A cidade, situada na região do Baixo Amazonas, conta com 11 leitos.

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Durante décadas, pacientes que necessitavam de atendimento de alta complexidade, nos municípios do interior do Amazonas, precisavam ser transferidos em UTIs aéreas para receber tratamento de saúde adequado para casos graves.

O maior Estado do Brasil começou a encurtar distâncias desse tipo de atendimento à população que mais precisa, em 2021, quando implantou os primeiros leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da história fora de Manaus. 

Atualmente, o Governo do Estado trabalha para implantar os leitos hospitalares na cidade de Humaitá, que fica distante 590 quilômetros de Manaus – distância maior que uma viagem entre São Paulo e Rio de Janeiro, e que os pacientes em situação de urgência precisam fazer pelas UTIs aéreas.