05 de abril de 2023

11:04

Eduardo Figueiredo – Da Agência Amazônia

MANAUS – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a primeira-dama, Janja Silva, usaram a rede social Twitter na manhã desta quarta-feira, 5, para prestar solidariedade às vítimas do ataque na creche Bom Pastor, em Blumenau, no Estado de Santa Catarina, que deixou pelo menos quatro crianças mortas e outras quatro gravemente feridas, segundo informações da Polícia Militar (PM).

“Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor”, escreveu o presidente.

Lula classificou a tragédia como ato de ódio e covardia. “Para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia como esse”, declara.

A primeira-dama, Janja Silva, também usou a rede social para se manifestar sobre a tragédia. Janja relatou que está acompanhando as notícias com muita angústia. “Toda minha solidariedade e carinho neste momento difícil para as famílias e toda a população da cidade”, escreveu Janja no Twitter.

Ataque

Um homem, de 25 anos, pulou o muro da creche, que fica localizada no bairro Velha, na manhã desta quarta-feira, 5, e atacou as vítimas com uma machadinha. Entre as vítimas estão três meninos e uma menina, com idades entre 3 a 5 anos.

Após cometer a tragédia, o suspeito se entregou ao batalhão da Polícia Militar e foi encaminhado para a delegacia. A área onde aconteceu a tragédia foi isolada. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil (PC) estão no local. Os outros alunos que estavam na escola foram retirados pela polícia e entregues aos pais.

Em entrevista a Band News, o delegado-geral Ulisses Gabriel afirmou que a polícia ainda está apurando se há mais envolvidos no ataque e a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática vai apurar se o ataque foi organizado online.

“A gente quer identificar se tem mais algum participante, se mais alguém participou, como ele tramou esse plano, onde ele obteve informações”, disse o delegado-geral.

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