08 de janeiro de 2021
13:01
Ana Pastana – Da Revista Cenarium
MANAUS – No dia 8 de janeiro é comemorado o Dia Nacional do Fotógrafo. A data homenageia anualmente profissionais que são responsáveis por eternizar e contar histórias por meio dos registros de suas lentes. Na Amazônia, um desses profissionais é Ricardo Oliveira, fotógrafo que realiza cobertura de pautas ambientais e indígenas desde 1993.
Amazonense, Ricardo iniciou a carreira no Rio de Janeiro, onde morou e estudou na FotoRiografia. “Viver a Amazônia é reconhecer nos indígenas e ribeirinhos lugares privilegiados de saberes da ciência para contribuir com um mundo melhor”, diz.
Com as redes sociais, a fotografia está presente no dia a dia, mas podemos encontrá-la profissionalmente no jornalismo, nos cinemas, nos livros, nas revistas e em diversos lugares. “Difícil achar uma pessoa que não goste de captar momentos da vida num aparelho celular ou uma câmera”, completou.
Captar a realidade de ribeirinhos e comunidades indígenas na Amazônia são os maiores desafios de Ricardo Oliveira, que explica sobre a logística da região. “Para quem fotografa esse cenário, as dificuldades são as mesmas dos residentes. O mais magnífico para mim são os rios, além da própria floresta e a generosidade do habitante local, que, na maioria das vezes, é ribeirinho. Em grande parte das minhas imagens, eles estão presentes, assim como a sabedoria indígena, que eu tento transmitir a cada clique”, disse.
“Acho que cobrir a Amazônia é um grande desafio para todos. Todos querem estar aqui. As pessoas do Sul desconhecem esses deslocamentos na região. Nada é perto, a maioria dos brasileiros não a conhecem, inclusive, até mesmo as pessoas que moram em Manaus”, finalizou Ricardo.
Os fotógrafos são homenageados oficialmente nesta data, pois foi quando a primeira câmera fotográfica chegou ao Brasil em 1840, inventada por Louis Jacques Mandé Daguérre em 1839, na Academia de Ciências da França, em Paris.