13 de outubro de 2022

16:10

Bruno Pacheco – Da Agência Amazônia

MANAUS – Uma área da ciência considerada relativamente “nova” no Brasil, com o primeiro curso técnico criado em 1951 e sendo reconhecida como curso de nível Superior em 1969, a fisioterapia é essencial para melhorar o estilo de vida e a recuperar a autoestima das pessoas. Neste Dia do Fisioterapeuta, celebrado em 13 de outubro, a data celebra a importância do segmento no cuidado da saúde e na reabilitação de pacientes.

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A fisioterapia é uma área da saúde que se utiliza de técnicas cientificamente comprovadas para ajudar com a recuperação, prevenção e cura de doenças, como também as respiratórias. É por meio dela que pacientes vão em busca de melhora mais rápida de traumas, lesões ou contusões que afetaram funções musculares e articulares e os impossibilitaram de realizar determinadas atividades.

À AGENCIA AMAZÔNIA, a fisioterapeuta Larissa Souza disse que “A fisioterapia trabalha diretamente com a autoestima do paciente e é extramente importante para que ele possa ganhar autoconfiança e qualidade de vida. Para o paciente que fraturou a perna, por exemplo, é maravilhoso quando, por meio de uma equipe multidisciplinar, ele consegue dar os primeiros passos; quando o paciente saiu da UTI e consegue levantar e respirar sem os aparelhos”.

Além de utilizar técnicas e exercícios para restaurar a capacidade física do paciente, a fisioterapia envolve o apoio mental, como explica Larissa Souza. A profissional conta que, por esses e outros motivos, ela escolheu estudar e trabalhar na área.

“Eu admirava os profissionais da área e achava algo tão lindo. É uma profissão que você tem o contato direto com o paciente e você o apoia tanto mentalmente como traz a ele uma qualidade de vida, traz de volta seus movimentos. Qualquer fisioterapeuta pode dizer o quanto é gratificante ver o seu paciente levantar da cama e voltar à vida. É uma profissão linda e essencial”, destacou.

Reabilitação

Durante a pandemia, os profissionais da área de Fisioterapia foram essenciais na reabilitação de pessoas diagnosticadas com a Covid-19. Por meio do auxílio de fisioterapeutas e com treinamentos e práticas de respiração, muitos pacientes que tiveram os pulmões afetados pela doença conseguiram se recompor. A atividade também foi essencial para evitar o agravo dos pacientes, como explicou Larissa Souza.

“A profissão foi importantíssima no período da pandemia de Covid-19 e é uma grande aliada na área da saúde. Ela abrange desde os hospitais até as clínicas médicas, da área desportiva à área de estética, e tem ganhado espaço. A fisioterapia é fundamental para os pacientes, pois traz o movimento, a funcionalidade e a qualidade de vida, além de trabalhar na prevenção, nos cuidados e para evitar que o paciente fique acamado”, declarou a fisioterapeuta.

Autoestima

Entre os benefícios da fisioterapia, segundo o fisioterapeuta Jorge Sarkis, estão a prevenção de possíveis lesões e melhora da autoestima. O profissional explica ainda que a atividade também ajuda na melhora de dores crônicas, na postura dos pacientes por meio do tratamento contra desordens posturais e na melhora do condicionamento físico, potencializando ainda o trabalho muscular.

“A fisioterapia ajuda bastante na parte da autoestima e melhora na qualidade de vida. Tivemos um paciente policial, por exemplo, que fraturou o ombro após cair. Isso fez ele ter problemas como tendinite, bursite, não conseguia mais carregar o filho pequeno dele por não ter forças. Por meio da fisioterapeuta, o paciente melhorou e isso foi o mais importante para ele naquele momento. Algo que conseguimos devolver para ele com tratamento”, lembrou.

Há cerca de dez anos, continua Sarkis, um problema no ombro também impactou na vida dele e isso fez ele se aproximar da fisioterapia. Além de trabalhar com a área fisioterapêutica, Jorge é atleta de basquetebol. Em uma das partidas que disputava com amigos, o ombro dele deslocou e o afastou do esporte por algum tempo.

“Eu tive uma luxação. A grosso modo, meu ombro saiu do lugar. Na época, eu também tive um problema no joelho. Fiquei um certo tempo afastado do basquete, pois qualquer movimento simples que eu fazia o meu ombro saia do lugar de novo e doía muito. Por meio da fisioterapia, eu consegui voltar para o esporte e participar de campeonatos de novo. E um dos motivos de eu escolher a profissão foi esse contato que tive lá atrás. Hoje, tenho o prazer de poder, também, ajudar outros atletas”, finalizou.