01 de julho de 2022

21:07

André Leocádio – Da Revista Cenarium

MANAUS – A Universidade de Brasília (UnB) divulgou o edital N° 01/2022 de processo seletivo para o vestibular indígena em cursos de graduação. O edital leva em consideração o Acordo de Cooperação Técnica N° 002 com a Fundação Nacional do Índio (Funai), de 2015, que seleciona candidatos indígenas para o ingresso nos cursos de graduação oferecidos pela UnB no segundo semestre de 2022.

Serão oferecidas 81 vagas distribuídas nos campis Darcy Ribeiro (Asa Norte), Ceilândia e Planaltina. As inscrições ficarão abertas de 4 a 21 de julho pelo site da Cebraspe. Não há cobrança de taxa de inscrição. Podem concorrer as vagas candidatos indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas da rede pública ou particular e bolsistas.

Um Comitê Gestor deve ser montado para supervisionar todas as fases do processo e zelar pelo cumprimento da política de ação durante a realização do vestibular e auxiliar, ainda, os candidatos no acesso e permanência aos programas de graduação da UnB. Para outras informações basta acessar o edital que está disponível no site da Cebraspe ou por meio da central de atendimento, de segunda a sexta, das 8h às 19h – telefone (61) 3448-0100.

Primeira edição

O Vestibular Indígena 2022 registrou 2.805 inscritos para o primeiro ano da seleção unificada entre a UFSCar e a Unicamp para o ingresso de estudantes indígenas em diferentes cursos de graduação das duas universidades.

A cidade que registrou a maior procura para realizar a prova foi São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com 933 candidatos. Tabatinga, também no Amazonas, é a segunda cidade com maior procura no Vestibular Indígena 2022, com 780 inscritos. 

Veja os locais de prova:

As provas serão aplicadas no dia 20 de agosto de 2022 nas seguintes cidades:

Região Norte: Manaus/AM, São Gabriel da Cachoeira/AM e Tabatinga/AM.

Região Oeste: Brasília/DF, Canarana/MS.

Nordeste: Pernambuco/Pesqueira – local: aldeia Vila de Cimbres; Alagoas: município de Porto Real do Colégio – local – aldeia Kariri-Xocó, Escola Indígena Pajé Francisco.