‘Acredito na educação básica’, diz ‘Gestor nota 10’, candidato a vereador em Manaus

Funcionário Público já atuou como professor em diversas escolas da capital e pela primeira vez concorre a uma cadeira de vereador. Ricardo Oliveira/Revista Cenarium.

08 de novembro de 2020

14:11

Gabriel Abreu – Revista Cenarium

MANAUS – Estreante na disputa por uma das 41 vagas na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o candidato Rodrigo Froés (PSB), em entrevista à CENARIUM, desabafou e criticou candidatos que intitulam o cargo de professor para montar “curral eleitoral”, além de apresentar propostas que pretendem efetivar, caso seja eleito.

Froés é popularmente conhecido por ter vencido o prêmio Victor Civita, como o “Gestor Nota 10” no âmbito municipal no ano de 2016, enquanto esteve à frente da direção de escola Antonio Matias Fernandes, localizada da zona sul da capital.

“Trabalhei diretamente com os alunos, tornando o local um porto seguro. Conseguimos transformar um espaço aprazível, que permitisse o acesso à cultura, educação e a vários movimentos. O resultado foi um salto de qualidade, batendo os rendimentos, um resultado que de fato, não apenas uma falácia. Por isso, eu acredito na educação básica de qualidade”, afirmou Froés.

Rodrigo Froés ficou conhecido em 2016, por ter ganhado o prêmio de melhor gestor do Brasil. (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Questionado sobre o que lhe diferencia dos outros candidatos, Rodrigo declarou que parte dos professores se afastam da filosofia da profissão. “Alguns já estão há muito tempo fora da sala de aula e não vive a realidade . Muito usam as secretarias de educação como curral eleitoral. Atendem mais o seus interesses próprios do que os da classe”, desabafou.

Propostas

Froés propõe a abertura de escolas municipais para o desenvolvimento de atividades culturais e o incentivo a prática de esporte dentro das unidades educacionais da Prefeitura de Manaus. “O colégio Marquês de Santa Cruz é berço cultural de 50 anos. Nele, as danças e festejos começaram por iniciativa dos alunos, por que não retomar isso e ampliar para todas as escolas? O contra turno pode ser uma saída para atividades folclóricas”, comentou.

“Acredito que possamos fazer o mesmo pelo esporte. Pois, as quadras ficam fechadas. Por que não usar esse espaço para um escolinha de futebol? Precisamos alimentar a base para que o futuro dos jovens e do próprio esporte tenham esperança e manutenção”, finalizou Fróes.