12 de março de 2024

15:03

Marcela Leiros – Da Agência Cenarium

MANAUS (AM) – O Amapá, um dos Estados que integra a Região Norte, teve aumento de 49,5% de mortes violentas entre 2022 e 2023, saltando de 222 para 332, segundo dados do Monitor da Violência, o que representa o maior aumento do País.

O levantamento considera as vítimas de homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Mortes decorrentes de violência policial não entram na conta.

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A taxa de assassinatos, no Amapá, para cada 100 mil habitantes foi de 45,3, a mais alta do País, que registrou média de 19,4. Em 2022, o Estado ficou com o índice de 28 mortes para cada 100 mil habitantes.

No ranking da Região Norte, “atrás” do Amapá está o Acre, com redução de apenas 5%; Amazonas, com queda de 6%; Tocantins, com 19%; Rondônia, com 13%; Roraima, com 14%; e Pará, com 13%.

Veja no gráfico abaixo:

O Monitor da Violência foi criado em 2017 pelo G1 em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP).

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Brasil

A nível Brasil, o número de assassinatos caiu 4% em 2023 na comparação com 2022. A queda é a terceira consecutiva e, novamente, a menor da série histórica, iniciada em 2007, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

A redução foi disseminada: 21 Unidades da Federação registraram menos assassinatos em 2023 do que em 2022. Cinco delas — Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Maranhão — tiveram alta e uma — Ceará) —, estabilidade.

Apesar da melhora, o Brasil ainda tem um dos maiores índices mundiais de homicídios. Em 2021, o País tinha o maior do mundo, segundo estudo da Organização das Nações Unidas.