Flávio Dino anuncia aumento de efetivo da segurança para combate à criminalidade no AM

Da esquerda para direita: Wilson Lima, Flávio Dino, Helder Barbalho (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

10 de novembro de 2023

14:11

Beatriz Araújo – Da Agência Amazônia

MANAUS (AM) – Durante o lançamento do Programa Amazônia, Segurança e Soberania (Amas), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou um conjunto de ações para o fortalecimento da segurança pública no Amazonas, incluindo o investimento de R$ 136,8 milhões e a ampliação do efetivo de segurança para combater a criminalidade no estado.

Na manhã desta sexta-feira, 10, a comitiva do governo federal, junto ao governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), assinou o termo do Programa Amas, celebrado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do Fundo Amazônia. O programa busca reforçar o efetivo das forças de segurança nos Estados que compõem a Amazônia Legal Brasileira, como Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, entre parlamentares do Amazonas (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Além dos crimes ambientais, o Amas busca combater o tráfico de pessoas e drogas, prostituição infantil, garimpo, extração, caça e pesca ilegais, e disputas entre facções criminosas. De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi realizada a liberação de R$ 318 milhões para o Amazonas, além da disponibilização de viaturas nos estados, plano tático e de operações no Pará, dois Centros de Comando em Manaus, além de 34 bases em Manaus e no interior, e helicópteros para que os estados aumentem a capacidade operacional das ações voltadas às polícias estaduais. No total, os investimentos são relativos ao PAS e Pronasci 2, além dos R$ 2 bilhões em investimentos do AMAS.

Dino afirmou ainda que o principal objetivo é aumentar a integração e presença dos efetivos de segurança pública, além de ampliar o efetivo da Polícia Federal no combate ao garimpo ilegal, que tem prejudicado o Amazonas devido às queimadas ilegais.

“Acreditamos que é a vinculação de três políticas: política de desenvolvimento para gerar trabalho e renda, investimento em política de segurança, comando e controle. O aumento dos efetivos faz com que tenhamos a redução da criminalidade. Teremos também ações de políticas ambientais lideradas pela Marina. Nossa missão é que todas as ações iniciadas através do AMAS reflitam e gerem impactos nos indicadores no próximo ano”, disse.

O ministro da Justiça e Segurança Pública divulgou ainda que mais de 500 dragas, usadas no garimpo ilegal, foram destruídas no ano de 2023, o que impactou diretamente nas ações de combate durante a crise das queimadas no Amazonas.

Edição: Eduardo Figueiredo

Revisão: Gustavo Gilona