‘Operação Dracma’: desembargador nega liberdade a influenciadores do AM

À esq, Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo”, e João Lucas da Silva Alves “Picolé” (Divulgação)

07 de julho de 2023

12:07

Pricila Assis – Da Agência Amazônia

MANAUS – Uma liminar que solicitava a liberdade dos influenciadores digitais Enzo Felipe da Silva Oliveira, conhecido como “Mano Queixo”, e João Lucas da Silva Alves, apelidado de “Picolé”, foi negada nessa quinta-feira, 7, pelo desembargador Henrique Veiga Lima, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A decisão de manter os influenciadores presos ocorre devido à possibilidade de reincidência criminal.

Conforme o documento, ambos os influenciadores foram presos em flagrante, o que agrava a situação e impede que respondam em liberdade. O documento menciona: “Roubos perpetuados, emprego de arma de fogo e violência, além de tentativa de homicídio contra policiais militares”.

A decisão também destaca que a medida tomada pela Justiça visa evitar que o réu atrapalhe as investigações. “Há nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção da custódia preventiva”, ressalta.

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Entenda o caso

Os influenciadores foram presos em flagrante por policiais civis durante a Operação Dracma, em 29 de junho. Os suspeitos utilizavam a rede social Instagram para promover rifas de carros de luxo, dinheiro e celulares, porém, foi constatado praticarem “vendas casadas”, cobrando valores baixos, como R$ 0,50 e R$ 1. Na apuração policial, foi constatado que, durante o sorteio, direcionavam o prêmio para “amigos”, posteriormente recuperando-os em seguida. Os envolvidos no sorteio estão sendo investigados.

Veja a decisão na íntegra: